Como o ozônio pode modular o estresse oxidativo, a inflamação e a isquemia / hipóxia, pode-se esperar que exerça um efeito benéfico na toxicidade induzida por quimioterápicos quando esses mecanismos estão envolvidos. Vários modelos experimentais e estudos clínicos isolados demonstraram seu benefício na prevenção e/ou tratamento da Toxicidade induzida por alguns medicamentos quimioterápicos, especialmente a cisplatina.
Em 2004, Borrego et al. descreveram o efeito do pré-condicionamento de ozônio (administração de ozônio antes da administração de cisplatina) para impedir a nefrotoxicidade da cisplatina.
Marcadores de estresse oxidativo (MDA: malondialdeído, TBARS: substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico) e Marcadores de dano tecidual (creatinina, pró-BNP: peptídeo natriurético pró-cerebral) aumentaram bastante e significativamente com a quimioterapia. O aumento foi significativamente menor em ratos com quimioterapia + ozonioterapia. .
Os níveis de “Antioxidantes” (GSH: glutationa, SOD: superóxido dismutase, CAT: catalase e GSH-GPx: glutationa peroxidase) diminuíram no grupo quimioterapia, enquanto os níveis de antioxidantes estavam mais próximos aos níveis do grupo controle (sem intervenção alguma) nos ratos tratados com quimioterapia + ozônio.
